Riachuelo S-40, o mais novo submarino da Marinha do Brasil

Marinha do Brasil recebe novo submarino Riachuelo
Marinha do Brasil recebe novo submarino Riachuelo. Foto: Wikipedia

A Marinha do Brasil recebeu nesta quinta-feira (1º), em Itaguaí (RJ) o Riachuelo (S40), o primeiro de uma classe de quatro submarinos de propulsão diesel-elétrica do projeto S-BR, produzidos no Brasil com a assistência técnica de franceses da empresa Naval Group.

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Características básicas do “Riachuelo”
Arte: SO-ET Fábio

O Riachuelo tem comprimento total de 70,62 metros, diâmetro de casco de 6,2 metros, deslocamento na superfície de 1.740 toneladas e deslocamento em imersão de 1.900 toneladas. Tem seis tubos lançadores de armas, com capacidade para lançamento de torpedos eletroacústicos pesados, mísseis táticos do tipo submarino-superfície e minas de fundo.

Os submarinos da classe Riachuelo são derivados do projeto Scorpène, desenvolvido pela companhia francesa no final dos anos 1990 e atualmente em serviço nas marinhas do Chile, Malásia e Índia. Do mesmo projeto vai surgir também o Álvaro Alberto, o primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

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Marinha do Brasil recebe novo submarino Riachuelo
Marinha do Brasil recebe novo submarino Riachuelo

Vídeo Institucional feito pela Marinha do Brasil mostrando a linha do tempo até a Mostra de Armamento realizada no dia 1º de setembro de 2022

Submarinos Classe “Riachuelo”

Marinha do Brasil recebe novo submarino Riachuelo
Marinha do Brasil recebe novo submarino Riachuelo

Devido às diversas tecnologias e inovações, os submarinos Classe “Riachuelo” (S-BR) são mais versáteis que os submarinos Classe “Tupi” (“Tupi”, “Tamoio”, “Timbira” e “Tapajó”) e são considerados operativamente superiores a diversos submarinos disponíveis atualmente no mundo.

Eles contam com sensores avançados – como o conjunto de sonares e os periscópios com câmeras para visão noturna -, além de um sistema de gerenciamento de combate dotado de modernos e complexos algoritmos, que permitem ao submarino detectar e classificar alvos a longas distâncias. Os S-BR contam, também, com maior autonomia que seu ascendente da Classe “Scorpène”, devido a uma alteração no projeto que incluiu uma seção intermediária para aumento das acomodações e dos tanques de água.

Por meio de um processo de transferência de tecnologia, a construção dos S-BR está sendo realizada por mão de obra brasileira (engenheiros e técnicos) contando com a assistência técnica de franceses da empresa Naval Group. O Programa de Nacionalização já qualificou cerca de quarenta empresas brasileiras para a fabricação de componentes do submarino, em mais de cem projetos, sendo os principais deles: a fabricação das válvulas de água salgada pela empresa Micromazza, a fabricação das baterias pela empresa NewPower e a fabricação do Mancal de Escora pela empresa Miba.

Para a construção dos submarinos brasileiros convencionais e, no futuro, do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear “Álvaro Alberto”, foi construído em Itaguaí um complexo naval que possui diversas instalações, equipamentos e sistemas especializados. Hoje, ele é um dos mais modernos estaleiros de construção naval existentes, já que a construção de submarinos exige mão de obra altamente qualificada e um parque industrial equipado, de modo a possibilitar a execução das diversas atividades de fabricação, comissionamento e testes. Tudo isso exige a integração de tecnologias sofisticadas, seguindo rigorosas normas e padrões de qualidade e segurança.

Marinha do Brasil recebe novo submarino Riachuelo
Marinha do Brasil recebe novo submarino Riachuelo

Submarinos convencionais, com propulsão diesel elétrica

Os submarinos convencionais, com propulsão diesel elétrica, tem a capacidade de ocultação periodicamente quebrada, uma vez que necessitam se posicionar próximo à superfície do mar para aspirar o ar atmosférico em determinados intervalos de tempo. Esse procedimento é necessário para permitir o funcionamento dos motores diesel e renovação do ar ambiente.

Nessas horas, em função das partes expostas acima d’água, tornam-se vulneráveis, podendo ser detectados por radares de aeronaves ou navios. Para limitar tal exposição, devem economizar energia ao máximo, o que lhes limita a mobilidade.

Por isso, são empregados segundo uma estratégia de posição, isto é, são posicionados em uma área limitada, onde permanecem em patrulha, a baixa velocidade.

Em razão disso e graças a suas reduzidas dimensões, que lhes permitem manobrar em águas muito rasas, são normalmente empregados em áreas litorâneas.

Fonte: Agência Marinha de Notícias

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